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Selene brilhante e plena

  • Chicó
  • 9 de jul.
  • 1 min de leitura

Atualizado: 9 de jul.

Oh Selene cheia que espelha o brilho que afastei, tão meu, tão teu,

Na distância, ainda pulsa um amor que não morreu...

Como o mar se curva à lua sem jamais tocá-la,

Meu peito se inclina à lembrança que cala.


Meus meninos, luzes fixas no céu do que sou,

Que me guiam no escuro, no pranto, no que restou.

Seus risos me sustentam, mesmo quando falho,

E no peso dos dias, é por eles que me valho.


No trabalho, mergulho em mil vontades,

Senhor metas, perco às vezes as verdades.

A angústia me visita, vestida de cobrança e dor,

Mas não cala em mim a chama do sonhador.


E mesmo que tudo pareça tardio ou disperso,

Sou feito de fé, de um futuro ainda em verso.

Porque sei: tempestades são mestres, não fim,

E a lua — tão cheia — ainda sorri pra mim.

 
 
 

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