Oh Selene cheia que espelha o brilho que afastei, tão meu, tão teu,
Na distância, ainda pulsa um amor que não morreu...
Como o mar se curva à lua sem jamais tocá-la,
Meu peito se inclina à lembrança que cala.
E mesmo que tudo pareça tardio ou disperso,
Sou feito de fé, de um futuro ainda em verso.
Porque sei: tempestades são mestres, não fim,
E a lua — tão cheia — ainda sorri pra mim.